Na nossa prática pedagógica ocorre muitos fatos que evidenciam a inclusão social e escolar dos nossos alunos especiais. Um aluno x, com 9 anos, não estava alfabetizado, apresentava muitos problemas de relacionamento e de conduta ,tem déficit de atenção e hiperatividade, encaminhamos para acompanhamento psiquiátrico, opós iniciar o tratamento,( mesmo contra a mãe que não aceita que o filho precise de medicamento), houve um progresso muito grande, esta mais centrado, os próprios colegas que antes só reclamavam dele, agora o elogiam, fica na sala de aula a tarde toda, oque antes não acontecia, faz as atividades e o mais importante, ele próprio se encarrega de tomar o medicamento, quando esta terminando, ele vem até nós para providenciarmos mais remédios.
Uma aluna com 56 anos, que frequenta o EJA, mora no interior, estava no processo de alfabetização, começou a vir na sala de recurso, no início era dificil a comunicação, falava muito, era ansiosa, tinha dificuldade em expressar-se. Hoje esta lendo , escrevendo, entendendo o sistema monetário, organizando melhor o pensamento. O melhor é o convívio com os colegas para trocarem idéias, a modalidade EJA, não oportuniza só a aprendizagem, mas a sociobilização, a interação com outras pessoas. A vinda às aulas para ela, não é uma obrigação, mas um prazer, pois mesmo com uma lesão no joelho não falta às aulas. É uma pessoa que esta integrada na sociedade e na vida escolar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário